sábado, 13 de novembro de 2010

Convém crer em uma religião?



Como uma pseudo historiadora frustrada, sou obrigada a comentar que convém ter uma religião e não crer nos padres(meu antigo orientador do mestrado de história era especialista em cristiano da puc, abafa), assim como é melhor fazer um regime e não crer nos médicos. Como convém ficar na disciplina e esquecer os médicos? Não sou religiosa, mas creio ser um dos seres com mais curiosidades, procurei muitas crenças, estudei-as, me formei numa universidade bancada palo vaticano (freiras ursulinas) que me fizeram estudar a cabala, os orixás e até o taoísmo, cadeiras obrigatórias para me formar, acreditem...Dar aula de ditadura germânica para um professor ex- exilado ou aulas de ditaduras de direita e, para um rabino não foi tarefa fácil, mas venci este obstáculo. E o hoje em dia me pergunto...será o Brasil ainda uma país laico como aduz a constituição? Os Eua se formaram através do protestantismo, mas não será o bispo macedo que trará a revolução, alguém já imaginou a guerra santa por aqui? O ideal do trabalho digno, como narrou Alexis de Tocqueville, em sua pesquisa da democracia americana (playboy, ok), mas nos deixou dois livros de suma importância: "Democracia na América", volume 1 e 2, que pode ser encontrado em qualquer livraria, uma viagem de um dito "playboy" francês daquela época, mas que não sai de minha cabeceira. Vale a pena ler, lição da origem do trabalho, que viajou parao estudar o sistema judiciário americano, contendo a religião sem fanatismo. Repito: como aduzia Max Weber, confiram!Um playboy narrando uma viagem, e por que não? Explicação do direito consuetudinário, dos costumes, até hoje aplicado, confiram, vale muito a pena! E não é chato!!

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